quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

TUDO POR SEXO!!!



O AMOR existe sem o SEXO? E o SEXO, existe sem o AMOR? Qual a verdadeira importância do SEXO na vida dos seres? Dando uma pescadinha em um artigo na revista Superinteressante, eu o achei, realmente "Super interessante". Vamos a ele :

Partindo do princípio de que a reprodução é o instinto básico em todos os seres, Geoffrey Miller acredita que a mente desenvolveu, durante a evolução, diferentes “estratégias reprodutivas”. Se os homens pré-históricos precisavam caçar animais para atrair suas parceiras, os modernos Homo sapiens compram iates ou escrevem sinfonias. A evolução também explicaria, por exemplo, por que os homens seriam mais promíscuos que as mulheres quanto ao sexo. “São diferentes estratégias reprodutivas”, diz Miller. “Enquanto as mulheres normalmente estão mais interessadas na qualidade de seus parceiros (segundo ele, pela necessidade de criar seus filhos), os homens geralmente são menos exigentes na escolha de quem levar para cama.” Antes de ser acusado de usar a ciência em prol do machismo, ele diz que essa situação muda quando o homem escolhe a mãe de seus filhos. Aí ele se torna tão exigente quanto as mulheres”, diz Miller, que conversou com a Super sobre seu trabalho.Ela tenta entender a natureza humana perguntando como nossos ancestrais sobreviveram e se reproduziram. Quanto melhor nós entendermos nossa evolução, melhor nós entenderemos nossos cérebros, nossas mentes e o comportamento moderno. A psicologia evolutiva procura compreender, por exemplo, por que buscamos status, achamos alguém sexualmente atraente, fazemos amigos, fofocamos e outras respostas para perguntas que tradicionalmente foram negligenciadas pela psicologia. O que estamos compreendendo agora é que boa parte do nosso comportamento é produzido por circuitos do cérebro que evoluíram, originalmente, para que os nossos ancestrais se tornassem sexualmente atrativos.

Super-O que é a psicologia evolutiva? Ou seja, tudo tem uma base sexual?
Os comportamentos humanos evoluíram, sim, devido ao sexo. Mas isso não significa que hoje eles tenham uma conotação sexual. Os pássaros não cantam apenas para o acasalamento, mesmo que essa habilidade tenha tido originalmente essa função. Não deve ser à toa que nos interessamos por música, dança e humor depois da puberdade, no momento exato em que começamos a estar predispostos a atrair parceiros sexuais.

Em seu livro A Mente Seletiva, o senhor também trata das diferenças entre homens e mulheres quanto ao comportamento sexual?
Enfoco as semelhanças entre homens e mulheres, enquanto outros psicólogos evolucionistas normalmente prestam atenção nas diferenças. As diferenças são importantes, mas podem ser exageradas. Homens podem potencialmente ter muitos filhos com muitas mulheres. Mulheres podem somente ter, no máximo, cerca de uma dezena de filhos. Isso faria, portanto, que elas sejam mais interessadas na qualidade dos seus parceiros que na quantidade. Mas apesar de os homens, em geral, serem menos exigentes na escolha de suas parceiras, isso muda quando ele tem que escolher alguém com quem viver por muito tempo. Tornam-se quase tão exigentes quanto as mulheres. Isso não é comum na natureza, onde apenas a fêmea costuma ser exigente e o macho acasala com todas as fêmeas que pode conseguir.

O que torna uma pessoa interessante ou sexualmente atrativa?
Quando se trata de apaixonar-se, há muitas evidências de que nós nos importamos muito com a inteligência, a amabilidade, a criatividade e o senso de humor. Enquanto os animais focam basicamente a aparência física e um ritual de cortejo mais simples, estamos interessados também nos pensamentos e sentimentos dos nossos parceiros. É por isso que a seleção sexual gerou os pensamentos e sentimentos humanos. Preocupa-nos muito, por exemplo, se alguém é interessante para conversar. A maioria do cortejo humano é verbal, e eu calculo que os amantes trocam, em média, cerca de 1 milhão de palavras antes de manter relações sexuais que acabem em gravidez. Isso deu à seleção sexual enorme poder para formar a linguagem humana e qualquer outro meio para expressar emoções.

Além da linguagem, a “seleção sexual” também teria importante papel no desenvolvimento das artes plásticas, da música e da literatura?
Foi por isso que escrevi A Mente Seletiva. Acho que é importante reconhecer que todas essas manifestações do comportamento humano são relacionadas com exibir-se, como formas de conquistar status social e de atrair parceiros. Daí meu argumento de que tudo isso evoluiu, em parte, por conta da seleção sexual. Isso parece razoável porque a maioria das características mais bonitas e impressionantes dos seres vivos – as flores, a cauda do pavão, o som dos rouxinóis – é também fruto da seleção sexual. A teoria da seleção sexual diz que somos atraídos pelos trabalhos artísticos mais difíceis e custosos de fazer, em termos de tempo, energia e capacidade. Acredito que isso define boa parte das nossas preferências estéticas. Nosso senso de belo na arte evoluiu para que pudéssemos escolher os artistas mais talentosos como parceiros sexuais. Há exemplos disso acontecendo em outras espécies. Há pássaros na Austrália que constroem ninhos com pedras e conchas. As fêmeas passam, fazem uma inspeção de cada ninho e acasalam com o macho que construiu o ninho mais bonito. Assim, os genes para construir ninhos bonitos espalharam-se através dessa espécie de pássaros. Meu livro tenta entender como algumas das aptidões que mais valorizamos, como a arte, surgiram de maneira similar.

O que, no comportamento humano, poderia ser determinado pela seleção sexual?
A seleção sexual determinou nossa necessidade de status, prestígio e respeito social. Status não é tão útil para a sobrevivência, mas é muito importante para a reprodução. Quando competimos no local de trabalho, nós estamos buscando status do mesmo jeito que nossos ancestrais tentaram alcançar status sendo bons caçadores ou contadores de histórias. Ou seja: estamos sempre atuando para impressionar e atrair parceiros sexuais. Nossa cultura não está separada da nossa evolução biológica.

O senhor acredita que sua teoria poderia ajudar outras ciências humanas. Para a economia, por exemplo, qual seria a contribuição dela?
Muitos aspectos importantes da economia não são explicados muito bem pelos economistas. Eles não conseguiram explicar, por exemplo, por que compramos artigos de luxo ou por que trabalhamos para ganhar mais do que precisamos para sobreviver. Todos esses fenômenos são resultado da seleção sexual. Em economias modernas, nós não adquirimos status caçando animais ou alegando ter poderes espirituais, mas por meio da ascensão profissional. Isso explica, também, por que os homens são mais ambiciosos financeiramente que as mulheres – afinal, eles são propensos a ter mais parceiras. Nós não somos conscientes de tudo isso, claro, mas a maioria de nós se comporta exatamente de acordo com a teoria de Darwin.

Se sua teoria baseia-se no instinto de reprodução, como o senhor explicaria a homossexualidade?
Eu não tenho uma explicação para a homossexualidade. Ela ainda é um mistério do ponto de vista evolutivo e, até onde eu sei, ninguém tem uma explicação satisfatória.

 
Geoffrey Miller
• Professor Assistente de Psicologia Evolutiva da Universidade do Novo México, em Albuquerque, Estados Unidos.
• Tem 37 anos, é autor do livro A Mente Seletiva, em que propõe que a cultura humana surgiu da necessidade que temos de atrair parceiros sexuais.
• Quando não está ensinando, gosta de pintar, esquiar e andar de bicicleta.

E então? O que vocês acham dessas observações? Acredito que façam sentido. No fundo, tudo o que fazemos na nossa busca de  satisfação pessoal, realmente só faz sentido se conseguimos chamar a atenção de outras pessoas, principalmente daquelas a quem estimamos e/ou respeitamos. A aceitação e reconhecimento por parte delas mexe muito com a nossa auto-estima, fazendo assim que estejamos nesse momento prontos para tudo que se nos fizer presente, principalmente a conquista do ser/sexo que nos interessa, oposto ou homo. Portanto, em assim sendo, não vejo a busca do fator reprodução, mas sim de sexo, pura e simplesmente sexo. A não ser que, se acreditarmos tratar-se de uma ação institiva, ela se localize em nosso subconsciente, e assim, justificamos essa ação conscientemente como uma busca de prazer puramente sexual, mas na realidade, estamos repetindo aquilo para o qual fomos "programados"a fazer desde sempre: REPRODUZIR. Então, tudo que fizemos/fazemos/faremos, trata-se de uma estratégia de Marketing com o intuito de  atingir os nossos verdadeiros objetivos.




quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O Amor como início de tudo...

Seguindo nessa linha de pensamento, Sexo e Amor andam de mãos dadas, portanto, podemos vê-los como início da existência dos seres vivos. Já que é o início, vamos iniciar falando de Amor...

O Amor perfeito, ou Amor Platônico, era a visão de Amor de Platão, um dos maiores filósofos que já existiu. É uma expressão usada para designar um amor alheio a interesses ou gozos. Podemos imaginá-lo como um amor impossível de se realizar, um amor ideal, puro, casto.
Hoje, mesmo sendo pai de dois filhos, um pai que adora, que ama muito seus filhos, não consigo imaginar esse tipo de amor, nem por esses filhos. Costumamos dizer que o amor dos pais pelos filhos seria um amor incondicional, mas não é verdade. Qualquer tipo de amor quer seu devido reconhecimento, quer retorno, nem que seja apenas um agradecimento, que seja “amor em troca de amor”.
Já no que se refere ao Amor entre homens e mulheres, ou homossexuais, acredito que falta “pegada”, falta tesão, falta “tempero”, e portanto, o Amor Platônico entre eles, realmente não deve funcionar.
Então, vamos dar um passeio na visão de Amor de alguns pensadores, através dos tempos, por Helder Alexandre Ferreira:
Aristóteles
Amor é força unitiva e harmonizadora, e tal força cósmica permeia o amor sexual, a concórdia, a política e a amizade, mas o amor também é necessidade, imperfeição ou deficiência; ao amor unem-se a tensão emotiva e o desejo: ninguém é afetado pelo amor se antes não foi tocado pelo gozo da beleza. Toda paixão (amor ligado ao prazer) termina em amizade, que é a vontade de viver junto.
 
PLATÃO
Aqui, as características do amor sexual são generalizadas e sublimadas. Amor é falta. Amor é insuficiência. Amor é necessidade. Amor é desejo de adquirir e possuir o que não se possui, é o interesse incorporado à alma, mas que pode se dirigir para a Beleza, a aparência do bem, o desejo do bem, desejo de vencer a morte. O amor é uma entidade que evolui da beleza sensível (delírio erótico) para a Sabedoria, que é a mais alta de todas as belezas, a beleza altíssima, a saber, a filosofia, beleza pura, nobre, e que empenha o homem na difícil busca da dialética. O amor é a beleza que só alcança o seu termo dentro de uma ordem precedida com as noções da verdade e do bem. O amor alcança a felicidade por degraus, passando dos bens inferiores aos bens superiores, seu termo é a revelação da Verdade (o Belo). Ao contemplar o Belo, o homem torna-se caro aos deuses e atinge a imortalidade. O amor platônico, portanto, está definitivamente desvinculado da experiência do cotidiano, da precariedade, provisoriedade e finitude da vida.
 
SCHOPENHAUER
O amor é a força infinita que rege o mundo, a força soberana de viver, o gênio da espécie. Os homens não trabalham para si mesmos e sim para a perpetuação da espécie, e, conseqüentemente, os homens são os provedores da dor do mundo sem saberem que o são, pois o gênio da espécie os ludibria com essa grande invenção dos românticos, o amor. Se os homens soubessem que trabalham apenas para a manutenção da espécie, assim como a formiga trabalha tão-somente para o sustento da rainha, não se assujeitariam a esta farsa, os homens não se deixariam enganar pelas mulheres, este bicho de idéias curtas e unhas cumpridas, que, quando nova, usa seus encantos para negociar com a fraqueza e a loucura do homem. Não existe amor. O amor é uma invenção do romantismo, o que existe é o interesse dessa força soberana que se impõe aos interesses do homem, e o homem sabe que sofre, mas não sabe por que sofre, o homem é tocado pelo gozo da beleza, e desde então, vive na ânsia desse louco e inexistente amor.


SANTO AGOSTINHO
Amar a Deus significa amar o amor, mas ninguém pode amar o amor, se não se ama quem ama. Não é amor o que não ama ninguém. O homem não pode por isso amar a Deus, que é Amor, se não ama o outro homem. O amor fraterno entre os homens não só deriva de Deus, mas é o próprio Deus, é a revelação de Deus em um de seus aspectos essenciais à consciência dos homens.
JOÃO DUNS ESCOTO
O amor é a conexão e o vínculo de que está ligada a totalidade das coisas em amizade inefável e em indissolúvel unidade.

DESCARTES
O amor é uma emoção da alma produzida pelo movimento dos espíritos vitais que a incita a unir-se voluntariamente aos objetos que lhe parecem convenientes.
 
VAUVENARGUES
Na amizade, o espírito é o órgão do sentimento, no amor são os sentidos.

FREDERICO SCHLEGEL
A fonte e a alma de todas as emoções é o amor.
 

FREUD
O amor é a especificação e a sublimação de uma força instintiva originária que é a LIBIDO. A libido não é um impulso sexual específico (dirigido para o indivíduo do outro sexo), mas simplesmente a tendência à produção e à reprodução de SENSAÇÕES VOLUPTUOSAS relativas as chamadas zonas erógenas, tendência que  se manifesta desde os primeiros instantes da vida humana. O impulso sexual específico seria uma formação tardia e complexa, formação que, por outro lado não é nunca completa, como se demonstra pelas perversões sexuais, tão variadas e numerosas. Essas perversões não são, portanto, desvios de um impulso primitivo normal, mas modos de comportamento que remontam aos primeiros instantes da vida, que se subtraíram a um desenvolvimento normal e se fixaram na forma de uma fase primitiva (fase oral, primeiro ano de vida; fase anal, a partir do segundo ano de vida; fase fálica, dos três anos até os seis, que são estágios psicossexuais do desenvolvimento). Outros estágios são os períodos de latência (dos seis até os nove ou onze anos, quando a criança fica voltada para as atividades acadêmicas, e a fase genital que equivale à puberdade e onde começa a crise de identidade nos jovens). A crise de identidade reflete uma confusão de papéis dado que os conflitos anteriores não foram resolvidos de maneira positiva, a saúde mental é o reflexo da solução positiva dos conflitos nas diversas fases do desenvolvimento. O amor adolescente é uma tentativa de encontrar a identidade, o jovem vê no outro o ideal do eu e tem o outro como o objeto de suas aspirações, o que é muito comum no amor apaixonado, quando a pessoa o indivíduo passa a se amar no outro, o que não é outra coisa do que uma tentativa de aprimoramento das figuras paternas, que , em fases anteriores não proporcionaram CONFIANÇA BÁSICA, AUTONOMIA, INICIATIVA e DILIGÊNCIA, ou seja, os pais não deram amor e segurança o suficiente para a formação de um ego saudável, o resultado é o desajustamento de conduta.

Bom, diante de tudo que se tem pensado a respeito do AMOR, da busca de definições que expressem esse sentimento tão poderoso, que já derrubou impérios inteiros, que desnorteia homens e mulheres, mas que também ilumina, agrega, orienta, une, portanto, podemos definí-lo com a frase "meu bem, meu mal". Em assim sendo, só nos deixa a seguinte certeza: Fora o Amor Platônico, que é definido como Amor Impossível, todas as outras formas de amar, na prática, são baseadas no egoísmo, no bem estar pessoal. Na frase musical "eu quero você como eu quero", percebemos não se tratar de intensidade esse desejo, mas sim,  comportamental, exigindo mudanças, o que é um contra-senso, quando nos apaixonamos por  alguém, nos apaixonamos pelo  que conhecemos dela, pelo jeito dela, pela aparência, enfim, por ela. Então, como logo depois queremos modificá-la? Será que se ela se submeter a essa modificação/transformação, continuaremos a amá-la? Será que ela própria vai continuar se amando? E a Auto-Estima, como fica? Amar é querer a própria felicidade em detrimento da do ser amado? 
"...Mas é o amor de sexo para sexo que se revela mais nitidamente como um desejo de posse: aquele que ama quer ser possuidor exclusivo da pessoa que deseja, quer ter um poder absoluto tanto sobre a sua alma como sobre o seu corpo, quer ser amado unicamente, instalar-se e reinar na outra alma como o mais alto e o mais desejável".
FriedrichNietzsche.


quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Te amo

Ainda no espírito de contextualizar sentimentos, esse seria meu momento de intensa luminosidade, de muito amor em minha nova união, com a certeza de que será a última. Parte desse poema é meu, e parte pesquei na net de um poema apócrifo, personalizando-o para traduzir o meu momento.





Te amo

Te amo,
De uma maneira inexplicável,
De uma forma inconfessável,
De um modo contraditório,
Com meus estados de ânimo, que são muitos,
E mudam de humor continuamente, como já sabes;

Te amo,
A ti e a que está dentro de ti,
Que não se apresenta de forma voluntária,
Mas ao se fazer presente,
Se não desatar os nós entre nós existentes,
Mostra a veracidade e grandiosidade desse amor;

Te amo,
Com o mundo que não entendo,
Com essa gente que não compreendo,
Com a incoerência dos meus atos,
Com a fatalidade do destino,
Com a conspiração de desejo,
Com a ambigüidade dos fatos,
Ainda quando digo que não te amo, te amo,
Até quando pensas que te engano não te engano,
No fundo faz parte simplesmente de um plano,
Para amar-te mais e melhor;

Te amo,
Sem refletir,
Inconscientemente,
Involuntariamente,
Por instinto,
Por impulso,
Irracionalmente...

Te amo,
Com um corpo que age e não pensa,
Com um coração que não raciocina,
Com uma cabeça que não coordena;

Te amo,
Sem perguntar-me porque te amo,
Sem importar-me porque te amo,
Inclusive e apesar dos teus defeitos,
Os quais são por mim lembrados com humor e nostalgia,
Simplesmente, te amo;

Não tenho argumentos lógicos,
Nem sequer improvisados,
Para fundamentar esse amor que sinto,
Que surgiu misteriosamente do nada,
Que não resolveu màgicamente nada,
E que, milagrosamente,
Com este pouco,
Com este nada,
Tem melhorado o pior de mim;
Sem conseguir explicar o inexplicável,
Simplificando te digo:
Por ser quem és,
Por agir como ages,
Por estar como e onde estás,
POR SIMPLESMENTE AMAR-ME,
TE AMO .
Jayme Carvalho


O meu "Eu" consciente!

Nesse poema descrevo o meu momento ante a separação judicial que vivi em julho de 2005.


O meu "eu" consciente

Desculpe se o que vc merece/precisa
não estou podendo dar,
não sei se te peço mais um pouco de paciência,
ou se te peço para me deixar.

Estou vivendo uma fase tensa,
uma confusão de sentimentos
um misto de raiva frente a impotência,
e de medo,face à uma possível decadência.

Penso e questiono aos céus o porque
já que aqui tantos me ouvem, mas não podem ajudar
coisas e atitudes que deveriam ser práticas/matemáticas
fantasmas que aparecem, de onde menos se possa esperar.

Questiono a validade/necessidade da união em matrimônio
da real existência, entre homem/mulher, do amor
será que ele pode ser vivido em sua essência?
ou se só existe enquanto torpor...

...tanto que depois de um tempo para criá-lo
nessa relação,um coadjuvante necessário se faz
a bebida, a droga, a mentira e/ou a fantasia
já que torpor natural,desse nem lembramos mais.

Sei que estou muito magoado/machucado/desacreditado
com problemas aos montes para resolver
tentando minimizar os efeitos sobre aqueles a quem amo
partícipes dessa comédia gótica/mal escrita
e que nada fizeram para merecer.

Pelos próprios donos do teatro
capítulos vão sendo escritos e a mim entregues
a poucos minutos de entrar em cena
enquanto ator forçado/forjado pela nossa magistratura cega?
Caolha,obscura,obscena.

E em não sendo profissional
nada me resta a não ser improvisar
não tendo sido preparado para atuar nesse espetáculo surreal
às vezes me falta ar para falar,até prá respirar.

De improvisos venho vivendo
de expectativas que me rasgam por dentro
numa tensão constante/crescente
pressão arterial oscilante/ascendente...

...tesão portanto perde o seu significado
funcionando apenas como válvula
para conter essa explosão/implosão
desse ser que questiona sem respostas precisas
a tamanha confusão criada
injusta/desnecessária/desmerecida...
Jayme Carvalho

Humana mente...Mente humana...


Vou começar me apresentando: Meu nome é Jayme, sou engenheiro civil por formação, tenho especialização em Marketing, e cursei um ano de psicologia, que, de antemão lhes digo, adorei, fiquei encantado, e acredito piamente que serão os médicos do futuro(os psicólogos), pois tratar da nossa parte física vai ser que nem trocar peça de um automóvel, já do mental, do intelecto, do “modus operandi”, isso sim vai ser, hoje e sempre, uma incógnita.